D. Maria 1ª: a rainha portuguesa que perdeu um filho ao recusar imunização
Hoje iremos partilhar uma notícia que suscitou o interesse do nosso grupo.
Esta notícia trata de D.Maria 1ª, uma rainha portuguesa que, no século 18, perdeu o seu filho José devido à recusa da imunização por toma da vacina contra a varíola. Nos meses seguintes, também perdeu a filha, neto e genro devido, também, à varíola.
D.Maria recusou a toma da vacina contra a Varíola devido a motivos religiosos, alegando que “a vacina ia contra a vontade de Deus”. Em vez disso, as pessoas que não queriam tomar a vacina contra a varíola eram sujeitas à variolação.
A variolação, ou inoculação contra a varíola no séc.XVIII consistiam em utilizar pus ou crostas secas de doentes em pó e introduzi-los nas pessoas saudáveis, pois já tinha sido observado que sobreviventes da doença ficavam imunes ao vírus. O risco de morte deste procedimento era de 3% , mesmo assim reduzia a chance de morrer pelo vírus 10 vezes. Mesmo assim, o método da vacinação dava, obviamente, muitas melhores chances de sobrevivência às pessoas.
Com isto perguntamo-nos:
Será que se a rainha tivesse deixado os seus filhos serem vacinados, eles não teriam morrido tão jovens?
Como resposta o nosso grupo assume que sim, visto que as vacinas são instrumentos essenciais para nos protegermos e erradicar doenças debilitantes.
Escolhemos esta notícia pois podemos ver que a recusa da toma de vacinas vem desde a sua criação e continua a acontecer, não só por motivos religiosos, mas também por motivos de desconhecimento ou desinformação. Esta notícia liga-se ao CTSA pois a vacina da varíola é estudada pela ciência e criada e distribuída pelos avanços na tecnologia e tem um impacto profundo na sociedade, porque impacta a vida das pessoas e as suas crenças influenciam as suas escolhas.
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